Tudo em casa: Geração Feliz se classifica no handebol sub-14 livre feminino impulsionado pela Família Assis
Clique para ampliar

O Geração Feliz, de Nova Iguaçu, avançou às semifinais do handebol sub-14 livre feminino do Intercolegial 40 anos ao bater por 20 a 6 o GEO Félix Venerando, do Caju, no ginásio Vila Olímpica Nilton Santos, na Ilha do Governador. Porém, apesar do placar elástico, a história mais curiosa no enfrentamento foi a dos familiares Assis: Wesley, Wellerson e Sophia, integrantes da equipe vitoriosa.

Wesley é o comandante do time. Técnico com origem no handebol, ele foi atleta da modalidade e já conquistou título no Intercolegial em uma oportunidade, há quase 20 anos, quando defendia o Colégio Estadual Antônio da Silva, também de Nova Iguaçu, e um dos maiores celeiros de talentos do handebol brasileiro. O treinador agora quer repetir seu feito em família.

— Comecei a jogar handebol no Antônio da Silva em 2003. Fui campeão do Inter em 2004 como atleta. Tornei-me treinador e voltei a conquistar a competição em algumas oportunidades. Agora, busco vencer com minha família — disse o professor.

Ao lado de Wesley, na comissão técnica, está Wellerson de Assis. Em sua primeira experiência com o irmão, o auxiliar, oriundo do futsal, destacou a similaridade de ideias entre eles. Porém, declarou que no início passaram por algumas dificuldades.

— Iniciamos o trabalho juntos esse ano. Vem dando muito certo. Deu ‘liga’ entre nós dois e o Pablo (outro integrante da equipe). Ele que nos convidou para a comissão e deu toda a liberdade. No começo foi difícil, devido a algumas desavenças naturais de família, por querermos sempre ganhar. Mas, deu tudo certo e vamos dar continuidade para sermos campeões juntos — conta Wellerson.

A equipe também conta com Sophia de Assis. A atleta de 12 anos seguiu a carreira esportiva dos familiares e entrou no handebol. Ela, que foi um dos destaques do triunfo do Geração Feliz, assinalando três gols, contou sobre a motivação vinda de casa.

— Me traz muita confiança estar na mesma equipe que eles, mas ao mesmo tempo acontece um pouco de nervosismo. Porém, é muito bom, pois acabamos tendo uma segurança a mais. Meus pais vieram da modalidade e me inspiram muito a continuar a carreira no handebol — revelou Sophia.

O sonho de pai, irmão e filha continua com força total no Intercolegial 40 anos. A equipe garantiu a vaga na próxima fase da competição onde enfrenta o Cesc Camaradinha, no clássico de Nova Iguaçu.

FOTO: Ari Gomes




Voltar