Técnico do Sul-Americano se despede do Intercolegial com o troféu de bronze da categoria livre federada masculina
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Quando olha para trás, José Luiz de Souza, de 57 anos, só tem a agradecer ao Intercolegial. Ex-judoca e técnico, ele, que atualmente trabalha no Sul-Americano, do Recreio, participa da competição desde 2000 e agora está se aposentando com lágrimas no rosto. A disputa da modalidade, realizada no Centro Olímpico de Deodoro marcou a sua despedida do maior campeonato entre estudantes do Brasil. 

O judô tem um significado enorme na vida de José Luiz. Consequentemente, o Intercolegial também passou a fazer parte da sua história. Cheio de nostalgia, ele tenta explicar a importância do esporte em sua trajetória profissional e também pessoal.

— O judô é tudo para mim, ainda mais o Intercolegial. Foi em uma competição que conheci a minha mulher, a Luciana. Na época, ela era árbitra, mas hoje trabalha comigo lá no colégio. E o judô também significa muito para ela, afinal, ela é a primeira juíza carioca da modalidade em competições internacionais — conta o professor. 

Como era de se esperar, seus filhos também são judocas. Eles têm três. Será que participarão da competição também? Enquanto faz a "transição", ele comemora a terceira colocação na categoria livre federado masculino no Intercolegial 2018 e outras conquistas recentes.

— Já ganhei muita coisa nesta competição. No ano passado, por exemplo, fui vice-campeão geral por equipe no masculino. Já em 2016 fiquei em terceiro na mesma categoria. Em 2000, meu primeiro ano, fui campeão geral. Neste ano, ficamos em terceiro na categoria livre federado masculino, além de algumas medalhas nas competições por atletas — vibra o professor, que ficou ainda em quarto na categoria equipe live federada masculina.

Com quase 20 anos de Intercolegial, José Luiz conhece bastante gente e acabou fazendo amizade com Roberto Garofalo, um dos criadores da competição, que é diretor da Abadai Eventos, produtora do campeonato.

— Meu sonho era ser igual ao Roberto Garofalo, que têm fôlego para participar mesmo com quase 80 anos — disse, rindo bastante, para em seguida comentar sobre o Centro Olímpico de Deodoro:

— Fui militar também, e como o evento tem instalações militares, ganha um peso ainda maior para mim — finalizou. 





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