Guilherme Parrini supera preconceitos e disputa segundo Intercolegial pelo Pio XI
Clique para ampliar

As barreiras e os preconceitos nunca impediram Guilherme Parrini de fazer o que ama. Apaixonado por esportes, o atleta de 15 anos nasceu com uma deficiência no braço esquerdo e não tem a mão. Apesar de todos os “poréns”, o aluno do Pio XI está disputando o Intercolegial pela segunda vez e briga pela medalha de bronze no basquete sub-15. 

No Inter, Guilherme representa o Pio XI no basquete, mas também joga handebol - mais uma modalidade que “exige” o uso das mãos. Tímido diante das câmeras, o aluno contou sobre os preconceitos que já sofreu. Porém, mostrou garra ao passar por eles. 

— Nunca deixei de jogar por nada. Já fui muito zoado, falavam para eu não jogar, mas estamos aí. Ignoro todo mundo, porque sou muito feliz praticando esporte. Fui me adaptando para viver como se eu tivesse a mão esquerda. Eu sou muito ruim no futsal e só sobrou esporte com mão — brincou Guilherme, que também joga handebol.   

Comunicativo dentro de quadra, o camisa 6 tem sido importante na campanha do colégio no basquete do Intercolegial. Após se garantir entre as quatro melhores equipes, o time foi superado pelo Odete São Paio, de São Gonçalo, por 25 a 19, mas terá a chance de subir ao pódio da categoria. 

Em 2022, o time comandado pelo técnico Dudu encerrou a participação ao fim da primeira rodada. Agora, poderá terminar com uma medalha no peito. Agora, o Pio XI disputará o bronze com a Escola Municipal Jornalista e Escritor Daniel Piza, no próximo sábado (26), no Sesc Nova Iguaçu.

FOTO: Ari Gomes





Voltar