Grandalhão Dayvison e rubro-negra Nathalia são os candidatos a musos da quinta rodada do futsal
Clique para ampliar

A altura de Dayvison Linhares e a paixão de Nathalia Almeida foram as primeiras impressões dos musos da quinta rodada do futsal do Intercolegial 2016, atletas do Percepção e da Escola Técnica Estadual Ferreira Viana, respectivamente. Cada um na sua área, eles tem o futebol como amor comum. Quatro jogos deram sequência à modalidade, no Clube de Regatas do Flamengo.

Apesar da altura e dos olhos azuis, o apelido de Dayvison Linhares tem a ver mesmo com o mundo da bola. “O cara gol”, como era chamado nos clubes onde passou, contribuiu para a vitória do Percepção por 5 a 2 sobre o Triângulo, na sub-18 federado.  Pivô da equipe da Zona Norte, Dayvison ainda mantém vivo o sonho de ser jogador, apesar de algumas dificuldades atuais:

– Jogo bola desde os meus quatro anos. O primeiro clube no futsal foi o Vasco. No campo, passei pela base do Madureira e cheguei a ser chamado para o Boavista quando estava montando elenco para esse ano, mas, como moro em São João de Meriti, ficava complicado ir ao treino pelo dinheiro da passagem – disse ele, que completou:

– Sempre joguei na frente. Até mesmo pelo meu tamanho, acabava atuando também como pivô. Sempre fui de ser o cara para incomodar a defesa (risos).

Apesar das características em campo e de ostentar o número 13 às costas, o jovem garante que nada tem a ver com um recente ídolo alvinegro, o uruguaio Loco Abreu.

– Nada. Foi coincidência mesmo, até porque, sou Vasco.

Uniformizada, Nathalia Almeida entrou em quadra com as companheiras da Escola Técnica Ferreira Viana e bateu bola. Porém, por muito pouco essa cena não aconteceu. Isso porque, a jovem de 17 anos gostaria de estar a quilômetros de distância do Rio de Janeiro.  Rubro-negra, ela quase deixou o coração falar mais alto. E foi justamente essa paixão pelo Flamengo que a fez abrir um imenso sorriso, pois a classificação foi obtida com vitória por W.O.

– Infelizmente, não teve jogo. A gente estava na expectativa de poder, mas... Pelo menos, eu conheci a Gávea, sede do meu clube de coração. Eu nunca tinha vindo e achei o lugar lindo. Foi muito bom. Sou rubro-negra fanática, vou a quase todos os jogos no Maracanã. Eu tinha pedido ao meu pai para me levar no jogo em Manaus (semifinal do Carioca entre e Vasco e Flamengo), mas não rolou (risos) – disse.

A outra paixão de Nathalia, o futebol, também a acompanha há muito tempo e é algo que ela não pretende largar.

– Jogo desde pequena. Comecei no condomínio que minha avó morava, que tinha uma quadra e tinham umas aulas. Meus pais sempre incentivaram. Uma vez, um professor me viu jogando e me levou para uma escolinha. Acabei sendo selecionada para a AABB, mas não pude ir à época. Vou fazer vestibular  para engenharia, pois adoro matemática, mas quero sempre praticar futebol – afirmou.





Voltar