Goleira de seleção, Mellysse é peça chave na equipe do Cesc Suzano Costa, classificada para a decisão sub-18 do handebol
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Um grande time começa por um bom goleiro. Essa máxima muito usada no futebol se fez valer nas semifinais do handebol do Intercolegial 2023. A atuação e as defesas de Mellysse Rocha foram fundamentais para a vitória por 29 a 12 do Cesc Suzano, de Guaratiba, sobre o Cesc Camaradinha, de Nova Iguaçu, disputado na Vila Olímpica Nilton Santos, na Ilha do Governador.

Todo esporte coletivo de quadra ou de campo necessita de um bom goleiro para conseguir não apenas se resguardar na defesa, como também servir de incentivo para quem fica na frente marcar gols. A situação é ainda mais complexa no handebol, pois quem fica embaixo das traves vira um termômetro para quem está em quadra. Se toma muito gols, pode esmorecer o time. Se defende bem, dá mais força e segurança no ataque, para balançar as redes.

Nem um problema no ombro foi obstáculo para Mellysse Rocha, goleira do Cesc Suzano (Centro Educacional Suzano da Costa). A menina de 17 anos precisou de atendimento da equipe médica do Inter no intervalo e nas paradas técnicas da partida. Ela cumpriu bem o seu papel em quadra, tomando apenas 12 gols nos dois tempos e foi decisiva para o seu colégio superar o Cesc Camaradinha (Centro Educacional Senador Camará).

— A gente treina muito para vencer e ser campeão. Vamos nos dedicar esta semana nos treinamentos para trazer mais um título para nossa escola — afirmou Mellysse que, como grande parte das atletas do Suzano Costa, é jogadora de seleção brasileira:

— Nós disputamos recentemente os Jogos Brasileiros, em Ribeirão Preto, São Paulo. Fomos na cara e na coragem. Chegamos na semifinal, na final e vencemos. Foi uma sensação única. A gente fica muito feliz em ver que tudo que nos dedicamos não foi em vão.

Muito feliz pela chance de disputar uma decisão do Inter, Mellysse não titubeou ao apontar Babi, goleira da seleção brasileira, como uma de suas referências na posição.

— Não apenas q Babi, como também na Renata, que é desta nova geração da seleção — complementa Mellysse.

Muito festejada, a jovem, que começou a jogar na Santa Mônica Rede de Ensino, é muito querida por suas companheiras de equipe. O carinho, entretanto, não para por aí. Mellysse também recebe apoio da família, em especial da mãe coruja, Harue Araújo.

— A gente sempre correu atrás e damos muito apoio a ela. A adrenalina sobe toda vez que entra em quadra, ainda mais quando o jogo é pegado. É o nosso paredão. A gente grita, chora e sofre junto com ela — finaliza a mãe, pronta para dar mais energia na final contra o Apollo 12, de Santa Cruz.

Na foto abaixo a equipe do Cesc Suzano posa no ginásio da Vila Olímpica Nilton Santos.

FOTOS: Ari Gomes




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