Gerente de desenvolvimento do basquete 3x3 na CBB afirma que o Inter é o maior evento escolar da modalidade no Estado do Rio
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Desde 2007 presente na programação do Intercolegial, o basquete 3x3 é a próxima atração dos Jogos, com disputa em um único dia (16/10), na Vila Olímpica da Mangueira. O Congresso Técnico da modalidade, realizado nesta quarta-feira (6/10), na unidade de Madureira do Santa Mônica Centro Educacional, contou com os representantes das escolas participantes, com os organizadores da competição e com Francisco Oliveira, gerente de desenvolvimento deste esporte na CBB (Confederação Brasileira de Basketball).

O basquete 3x3, que estreou no Inter como streetball, tem essência inovadora e segundo o site oficial da CBB é considerado o esporte urbano número 1 do planeta. No Inter, vem fazendo a alegria dos amantes desta modalidade e conquistando novos e numerosos adeptos, sempre com muita criatividade, seguindo os preceitos inovadores de um esporte nascido nas ruas.

— Há 14 anos a gente vem fazendo esta competição e passando por todas as fases de mudanças de regras, adaptações, até chegar ao que é hoje a modalidade. Em 2017, foi oficializada como modalidade olímpica e partir das Olimpíadas de Tóquio deu o salto de qualidade para o mundo todo. Estamos desenvolvendo não só internamente no Rio de Janeiro, mas em todo o Brasil, principalmente por se tratar de uma modalidade olímpica e vinculada à Fiba (Federação Internacional de Basquete) — afirma Francisco, que é um colaborador técnico do basquete 3x3 do Intercolegial.

A organização do Intercolegial, uma realização do jornal O GLOBO em parceria com o Sesc RJ e produção da Abadai, teve de levar em consideração muitos fatores para o retorno dos Jogos, após quase dois anos de ausência. A escolha das modalidades foi uma das, ou talvez a questão mais complicada para se definir. Os motivos para a seleção de cada esporte foram diversos e para o basquete 3x3 os 14 anos sem interrupções, sempre empolgantes, influenciaram.

— Considero o Inter o principal evento escolar do basquete 3x3 no Estado do Rio. Pelo envolvimento nas competições, pelo tempo em que é disputado, pela qualidade técnica das escolas, com as suas equipes e pela busca dos colégios que aumenta a cada ano. Infelizmente com a pandemia a gente teve de dar uma freada, mas continuamos hoje com qualidade, não só por termos jogadores de talento promissor para o futuro, mas também pela importância que as próprias escolas dão para a competição — garante o gerente da CBB, acrescentando que apesar dos obstáculos confia no talento da garotada para preservar padrão do Inter:

— Espero como sempre o melhor nível de competição por parte das escolas. Mesmo que elas tenham enfrentado um pouco de dificuldade para treinar, a vontade de participar de uma modalidade olímpica dentro de um campeonato com a importância do Inter se sobrepõe. Espero sempre que a cada ano o número de escolas participantes cresça mais e mais.




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