Enxadrista do Loide Martha, Sighy descobre nos tabuleiros o caminho para ter mais concentração
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O xadrez para Sighy Junior era apenas uma diversão, um passatempo feito tantos outros na vida dos jovens. Mas o rapaz de 17 anos, que defendeu as cores do Loide Martha, de Caxias, no Intercolegial 2018 — disputado no ginásio do Santa Mônica Centro Educacional, na unidade da Freguesia, em Jacarepaguá, —, tomou gosto pelo esporte de tabuleiro e começou a levar a história a sério.

Aluno do terceiro ano do ensino médio, ele mostrou estilo e foi escolhido como o muso dos tabuleiros na disputa de seu último Intercolegial. Mesmo triste com a despedida, já faz planos para continuar a dar seus xeques-mate em seus adversários.

— Isso não me impedirá de continuar jogando. Gosto muito de xadrez e quero continuar praticando. Descobri este esporte vendo outras pessoas jogarem. Achei bem interessante os movimentos das peças e passei a treinar — conta Sighy, que ostenta um penteado de jogador de futebol, parecido com o que o craque português Cristiano Ronaldo já ostentou um dia.

Um professor o viu jogando na escola e o chamou para integrar a equipe de enxadristas do Loide Martha. A “intimação” foi prontamente atendida por Sighy. Há dois anos ele conseguiu um terceiro lugar num torneio e, neste Intercolegial, ficou na 50ª posição no sub-18 não federado entre os 93 alunos que participaram da competição.

— A única forma de melhorar o rendimento e é treinando e estudando. Xadrez é uma arte, é preciso ter dedicação e concentração para praticar este esporte — atesta o enxadrista.

Sighy, além do xadrez, quer se formar engenheiro. Segundo ele, o objetivo é ter alguma segurança financeira para seguir treinando e se dedicando ao esporte.





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