Embalado pela energia de sua torcida, Camões-Pinochio conquista o título do basquete feminino sub-15
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Jogar e representar sua escola no Intercolegial já é uma baita responsabilidade. Imagina jogar em casa, no próprio ginásio, e com a torcida a seu favor. Foi o que passou com as meninas do Camões-Pinochio, de Jacarepaguá, na decisão do basquete não federado sub-15 do Intercolegial 40 anos.

O time feminino da escola foi o único do sábado (27), dia das finais do basquete, a ter esse privilégio. Privilégio, mas que pode se tornar uma pressão perigosa. Os amigos das meninas do Camões não deixaram a quadra em silêncio em nenhum momento da grande final da categoria, contra a Escola Municipal Daniel Piza, da Pavuna.

— É uma energia que incentiva a gente a estar jogando bem e feliz. Tem muita pressão, mas não da parte ruim. Só da parte boa — contou a armadora Maria Clara, capitã da equipe, mostrando nas palavras a mesma segurança de seu desempenho na quadra.

A torcida pesou a favor. Maria Clara comandou a quadra, anotou 8 pontos e foi a cestinha da decisão. No final, taça ficou no Camões-Pinochio, que venceu o Daniel Piza por 20 a 4, na primeira competição da equipe de Jacarepaguá.

Apesar de toda a energia da torcida do Camões, que preencheu a atmosfera do ginásio, a camisa 8 revelou um aspecto curioso do jogo. A galera até fez barulho nas arquibancadas, mas Maria Clara estava com o foco em outro lugar.

— Eu não sinto muita pressão, porque sou o tipo de pessoa que, quando está jogando, não escuta nada do lado de fora. Às vezes, nem o treinador eu escuto. Só quando eu faço alguma besteira muito grande. Então, para mim essa pressão não influencia tanto assim — riu a cestinha da final.

Manter a concentração dentro de quadra funcionou. O primeiro Intercolegial das meninas do Camões-Pinochio já terminou em taça dentro de casa. E a festa foi no próprio pátio da escola.

FOTO: Ari Gomes




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