Dono da melhor campanha do vôlei de praia, Sistema Elite conta com parceria de mãe e filho para faturar o título livre masculino
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No esporte olímpico, existem diversos exemplos de mãe ou pai que treinam os seus filhos. Um dos casos de maior relevância é a parceria entre o técnico multicampeão de vôlei, Bernardinho, com seu filho, Bruninho, um dos melhores levantadores do mundo. E no 37° Intercolegial Sesc O GLOBO, a dupla de sucesso foi formada por Lucas e Alessandra Gonçalves, mãe e filho, campeões do vôlei de praia livre federado, representando o Sistema Elite de Ensino, inscrito pela Tijuca.

Os meninos conquistaram o título na vitória por 2 sets a 1 sobre o Santa Mônica Centro Educacional, de Cascadura, nas finais disputadas nas areias do Sesc Nova Iguaçu. Depois de sair na frente (18 x 15), o Elite sofreu o empate, com parcial de 18 a 13, mas chegou a vitória no tie-break (15 x 7). Lucas teve atuação segura e conquistou o ouro ao lado de André Oliveira. Após a decisão, o jovem de 16 anos não escondeu que o fato de ter a mãe como técnica, do lado de fora da quadra, aumentou seu nervosismo.

— Senti um pouco de pressão, mas depois que ganhamos foi só alegria e passou tudo. Durante o jogo fica aquele receio de fazer algo errado e levar bronca, mas depois rola aquele gostinho especial de ser campeão com a própria mãe. Poucos têm essa honra — conta Lucas, aluno do segundo ano do ensino médio, federado pelo Fluminense.

Professora de educação física há 27 anos, Alessandra teve uma sensação inédita na vida. Ela garantiu que não deu mole e que seu filho recebeu o mesmo tratamento dado aos seus outros comandados.

— Dirigir o próprio filho é complicado, pois as vezes é difícil que ele te enxergue como técnico. Mas fui firme com ele da mesma maneira que fui com o André — garante a técnica, que elogiou o projeto esportivo da escola inscrita pela Tijuca:

— O trabalho do Elite é muito bacana e engrandece o esporte. É muito legal e devemos elogiar, pois ser atleta e estudar ao mesmo tempo não é mole. E o Elite ajuda muito, não só o meu filho, mas muitas crianças, a equilibrar isso.

Os Gonçalves também elogiaram a estrutura e a organização do Intercolegial. Além, é claro, da oportunidade dada pelo Elite aos jovens que possuem potencial nos esportes.

— É muito legal participar do Intercolegial pela sua escola. Jogar pelo clube também é bom, mas é diferente. Aqui é uma atmosfera muito boa, nossos amigos de turma vêm nos prestigiar, interagimos com pessoas de outros colégios. É gratificante — encerra André.

O 37° Intercolegial é apresentado pelo Sesc, realizado pelo jornal O GLOBO e produzido pela Abadai Eventos.





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