Diretamente de Campos, Censa confirma participação no Desfile de Abertura, neste sábado (14/5), às 10h, no Parque Olímpico
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Em seus 40 anos, o Intercolegial abraçou escolas de várias cidades do Estado do Rio de Janeiro. O Censa (Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora), de Campos de Goytacazes, participa aproximadamente há três décadas. São muitas taças neste período. Atual coordenador esportivo da escola, Rodrigo Rios foi capitão e levantador da equipe de vôlei campeã na edição de 1994. O colégio está de volta aos Jogos, a última vez foi em 2019, e marcará presença no Desfile de Abertura, neste sábado (15/5), a partir das 10h, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra.

Sempre muito forte nas modalidades coletivas, o Censa se inscreveu no vôlei sub-18 feminino, no basquete sub-18 masculino, no handebol sub-18 masculino e no futsal sub-15 masculino. O caminho, literalmente, é logo. Rodrigo conta um pouco da logística da escola para o primeiro dia do Inter:

—Todo nosso esforço é em prol do esporte, por acreditar no esporte. Vamos sair daqui de Campos, às 4 da manhã, de van, com 12 atletas. Tomaremos um café na estrada e nos dirigiremos para a Arena Carioca. Após o Desfile, a gente vai almoçar em algum restaurante do Rio e retornar para casa.

As palavras de Rodrigo demonstram todo o amor que ele tem pelo esporte. E, além de trazer recordações, também revelam a importância que o Intercolegial teve na sua vida ou alguém acredita que ele trabalhe com educação e esporte por acaso?

— Participamos pelo menos desde 1994. Tenho certeza porque joguei, mas acho que a escola também disputou em 1993. Fomos campeões sem perder um set. A semifinal, se não me engano, foi contra o Colégio Militar e a final contra o Santa Mônica. Eu era levantador e capitão da equipe. Tenho a matéria do jornal O GLOBO até hoje guardada. Enfim, são muitas histórias do Censa nestes 40 anos de Inter — afirma.

A escola de Campos pode ser considerada uma autêntica “fominha” do Intercolegial, pois raramente deixa de disputar alguma edição. Rodrigo salienta que os bons resultados, quase sempre entre os quatro primeiros, já costumam garantir vagas nos esportes pelo ranking. Depois de dois anos de ausência, o professor garante que o apetite está gigante.

— Estamos com uma expectativa muito grande para 2022. Primeiro para prestigiar esta competição, a maior do Brasil entre estudantes. Segundo porque estamos atravessando uma pandemia. As equipes ficaram completamente paradas e o grupo está totalmente renovado. Houve uma lacuna muito grande na preparação dos atletas e estamos trabalhando firme. Os treinos acontecem semanalmente, cada categoria treina em média três vezes por semana e vamos para brigar forte, como sempre. O deslocamento é de quase 300 quilômetros e não vamos para brincar — diz, rindo, mas falando sério.

Em 2019, o Censa foi o maior vencedor do basquete, com os títulos feminino e masculino da categoria sub-18 não federada.

FOTO: Ari Gomes




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