Aos 13 anos, Ana Ryff, capitã da Nova Gávea, já joga e fala como jogadora experiente
Clique para ampliar

Não é só a qualidade técnica que chama a atenção sobre a menina Ana Ryff, da Nova Gávea, escola que leva o nome do bairro da Zona Sul carioca. A liderança dentro de quadra também é visível e fizeram da garota de 13 anos a capitã do time. Sua postura foi decisiva no título da categoria sub-14 não federada do Intercolegial 35 anos, com vitória por 2 x 0 (25 x 15/25 x 17) sobre o Garriga de Menezes, de Jacarepaguá, no ginásio do Sesc Tijuca.

Apesar de não perder nenhum set, repetindo as vitórias conqusitadas no campeonato inteiro, o jogo não foi fácil. No segundo set, o Garriga começou melhor e chegou a abrir uma boa vantagem. Mas sob a liderança da Ana Ryff, que chamou a responsabilidade e foi a maior pontuadora da partida, a Nova Gávea conseguiu a virada. E a menina valorizou o poder de reação do time:

— O que identifica uma equipe campeã é justamente saber virar os jogos e quando estiver perdendo, saber e conseguir virar o jogo. Isso é muito importante. Não podemos perder a cabeça, o psicológico tem que estar sempre controlado. E jogando com raça e determinação a gente ganha.

Ana já fala com uma desenvoltura de uma jogadora profissional e experiente. E a garota não deixou de elogiar suas companheiras de time e amigas.

— É maravilho jogar com elas, são todas ótimas. A gente estuda junto, então a convivência é muito boa, muito legal. E a gente não briga nem nada, é super bom, muito tranquilo. Nós estamos juntas há três anos, então, é ótimo — conta a menina, que também não poupou elogios ao treinador Fábio Guzzo:

— A gente brinca que o Fabio é nosso pai, porque as funções que ele exerce na nossa vida são muito importantes e a nós nos consideramos uma família, porque é assim que a gente joga. Ele tá com a gente desde quando a gente tinha 10 anos, e eu não trocaria ele por nenhum outro técnico.

Com 13 anos, a menina ainda tem tempo para pensar no seu futuro. Ela já definiu sua prioridade, que é o esporte, mas sem deixar os estudos de lado:

— Eu gosto muito da área direito, mas o vôlei é minha prioridade, porque eu gosto, me divirto jogando. Não defini ainda o que farei no futuro. Eu gosto muito da escola, pretendo ficar até o final aqui. Aí, se a oportunidade de virar jogadora aparecer, eu vou. Quem sabe?

Na foto abaixo, Ana (à esquerda) disputa lance da final do Nova Gávea contra o Garriga de Menezes.





Voltar