Técnicos exaltam número expressivo de equipes na sub 15 não federada feminina
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Hortência, Magic Paula, Janeth. Elas marcaram uma geração vitoriosa no basquete feminino, com o ouro no Pan-Americano de Havana 1991 e no Mundial Feminino da Austrália em 1993, com a prata nos Jogos Olímpicos Atlanta 1996 e com o bronze nas Olimpíadas de Sydney 2000. Hoje, o esporte tenta se reestruturar para formar uma nova geração vitoriosa.

Para isso, um olhar mais atento na base é fundamental, mas no Rio de Janeiro, isso não visto. Nos campeonatos estaduais da federação o que se observa é a participação de dois ou três clubes femininos. Enquanto isso, nos torneios estudantis, como o Intercolegial, a inscrição de equipes chega ao dobro.

- Essa competição tem dez equipes femininas. Não é um número ruim, fora as que não conseguiram entrar. Mas o problema, às vezes, é administrativo. Por exemplo, no Estadual hoje em dia, não tem nenhuma equipe de 15 anos feminina. Como tem dez equipes aqui e nenhuma no Estadual? Alguma coisa está errada – indaga Fábio Walsh, professor do Loide Martha e Independência.

Outro que lamenta esse hiato é Alex Frade, do Marista São José.

- Pena que não tem uma renovação do feminino no Rio de Janeiro. Hoje em dia, temos na federação, se não me engano, só três equipes feminina. A Federação tinha de encontrar uma solução diferente para que pudesse melhorar essa questão para ter mais meninas praticando o esporte – disse o professor.

Enquanto isso, amantes e aficionados da modalidade ficam na espera por um novo grupo capaz de dar alegrias e vitórias para o país. 





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