Salesiano fatura a medalha de prata do handebol sub-18 feminino em seu retorno ao Intercolegial
A trajetória do segundo maior campeão geral do Intercolegial Sesc/O Globo terminou no pódio do handebol. O Salesiano voltou aos Jogos após alguns anos ausente e mostrou toda sua força na modalidade. As meninas mostraram talento e levaram para Niterói a prata da categoria sub-18 da temporada 42. A rodada decisiva foi disputada no Sesc Nova Iguaçu.
A medalha para muitos do Salesiano teve gostinho de conquista. Até porque a escola foi superada pelo Cesc Suzano Costa, de Guaratiba, que já teve algumas atletas convocadas para seleções brasileiras de base. No momento da premiação, o sentimento demonstrado foi de euforia pela campanha no torneio. Para o treinador Cristiano Motta, o colégio superou a meta pré-estabelecida.
— Quando a gente se inscreveu no intercolegial, nosso objetivo era tentar uma medalha. Estávamos pensando muito no bronze. Queríamos ficar entre os três primeiros e tivemos a felicidade de ir à final. A gente sabia que ia enfrentar uma equipe muito qualificada na decisão. Chegamos o mais longe possível e por isso nosso objetivo foi cumprido — analisou o professor.
O pódio também ficará marcado na história de Maria Fernanda Nunes. A ponta-direita do Salesiano voltou a praticar handebol neste ano e já conseguiu uma medalha tão sonhada e disputada no Intercolegial.
— Eu achei muito legal jogar com as minhas amigas. A gente cresceu muito durante a competição, junto com a Gabriela Falcão, que é uma inspiração para mim. Fiquei muito realizada. Mesmo sendo a prata, foi uma conquista muito grande para nossa escola — disse a jovem de 17 anos, que deixou seu golzinho na final.
O caminho do Salesiano no handebol do Inter terminou com duas vitórias e uma derrota. Nas quartas, triunfo por 28 a 12 sobre o Apollo 12, enquanto nas semis o rival superado (22 x 6) foi o CTUR, de Seropédica, uma das surpresas da modalidade. Na decisão, a equipe acabou derrotada pelo Cesc Suzano Costa por 33 a 11. Porém, o que se viu na quadra foi uma sensação de dever cumprido pelas niteroienses.
FOTOS: Ari GomesVoltar