Referência no basquete do Intercolegial, Colégio Estadual Edmundo Peralta Bernardes não mede esforços em busca de mais um título
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"Esse ano é tudo ou nada". Assim projetou o professor Franklin Sholna, do Colégio Estadual Edmundo Peralta Bernardes. Após ficar pelo caminho nas duas últimas edições do basquete, a escola de Paty do Alferes busca a todo custo um lugar ao sol no 37º Intercolegial Sesc O GLOBO. E o início foi com o pé... ou melhor, com a mão direita. Na primeira rodada da modalidade, disputada no ginásio do Sesc Ramos, a equipe venceu por 37 a 6 o João Paulo I, na categoria sub-18 não federada masculina.

À frente do Edmundo Peralta desde a primeira participação da escola na maior competição entre estudantes do Brasil, Franklin já conquistou muitos títulos. Este ano, o elenco que estreou com vitória terá a última chance de levar uma medalha para sua cidade. Ciente da dificuldades, o professor sabe que começar bem é importante, mas não garante nada.

- Dentro do que a gente havia planejado essa semana, podemos dizer que a partida foi de acordo com o que esperávamos. O Intercolegial é gradativo. Esse ano é o último deles, então é tudo ou nada. Perdemos em 2017 no primeiro jogo. Ano passado conseguimos classificar, mas depois ficamos pelo caminho. Esse ano a gente vai tentar morder algo a mais - afirma o treinador.

O basquete é levado a sério pela escola da rede pública de Paty do Alferes e, graças ao excelente trabalho, se consolidou como uma das referências do Inter. A prova disso é que os jogadores terão de abrir mão de uma da festa mais tradicional do município para se concentrar na véspera do próximo compromisso.

- Nosso próximo jogo é dia oito. Em Paty acontece a "Festa do Tomate" E sabe como é adolescente... Então, eles vão ficar concentrados no hotel e nada de festa para eles - decreta Franklin.

Nem mesmo os 135 km de distância de Paty do Alferes até o Rio de Janeiro impediram o bom desempenho em quadra. O treinador diz que, para isso, conta com apoio incondicional da prefeitura de Paty.

- A logística é ímpar. Eu tenho o transporte que a prefeitura nos fornece. Viemos de de van, foi muito tranquilo. A prefeitura quer apoiar o esporte, por isso nos fornece uma estrutura muito boa. Não temos do que reclamar. Temos todo o apoio por lá - conclui.





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