Rafael fecha o gol e acaba com 'trauma' da Escola Sesc
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O reencontro dos meninos da Escola Sesc de Ensino Médio, de Jacarepaguá, e do João Paulo I, de Bangu, na categoria sub-18 não federado do futsal, era a chance do primeiro de acabar com um trauma, após a derrota por 7 a 1 no Intercolegial de 2015. O troco classificou o time para a decisão com direito a um herói: o goleiro Rafael Zanchet.

A atuação de Rafael, de 18 anos, na vitória por 4 a 2, foi primordial para acabar com o pesadelo e classificar o Sesc para a grande final, contra o São Lucas, de Santa Cruz.

– Perdemos para o João Paulo por 7 a 1 no ano passado e sempre pensava em não enfrentar o "time de preto" novamente (risos). Mas trabalhamos duro durante esse ano e, desta vez, conseguimos vencer o nosso rival e garantir a vaga na final – comemorou o estudante do terceiro ano do ensino médio.


Nascido na cidade de Camaquã, de apenas 63 mil habitantes, no interior do Rio Grande do Sul, o garoto pratica futsal e futebol desde quando ainda estava em sua cidade natal. Por isso, já chegou com bagagem na equipe do Sesc.

– Eu rodava o Rio Grande do Sul inteiro disputando campeonatos. Espero seguir no esporte, mas se não for possível, vou tentar entrar na faculdade de medicina – afirmou o gremista, fã dos goleiros Victor e Marcelo Grohe, ambos com passagem pelo Tricolor Gaúcho.

O professor João Gabriel de Melo foi só elogios a atuação do pupilo e ao comprometimento dele com a equipe, nos jogos e nos treinos:

– O Rafael sempre foi um líder do nosso time, corrigindo posicionamento da defesa a partir de trás. Ele é muito esforçado e não falta aos treinos. E hoje foi abrilhantado com grandes defesas. Ele está de parabéns, fez a diferença nesta semifinal mais do que nas partidas anteriores.




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