Executada por João Vítor, camisa 30 do GEO Samaranch, arara-voadora é a grande arma no tetracampeonato do handebol sub-12
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O tetracampeonato da GEO Juan Samaranch na categoria sub-12 não federada masculina no handebol veio à base de uma jogada curiosa: chama-se arara-voadora. Isso mesmo. Com 1m86 e apenas 12 anos de idade, João Vitor Soares Castro foi responsável por sete gols no triunfo da escola de Santa Teresa por 25 a 17 sobre o Cesc, de Guaratiba, no Parque Olímpico de Deodoro, durante o segundo Festival do 37º Intercolegial Sesc O GLOBO.

Treinadora do Juan Samaranch, Daniela Guimarães explica que a inusitada jogada foi treinada exaustivamente pela equipe. De fato, a altura e a força do garotão foram fatais para o adversário.

— Se eu tenho um menino de 12 anos com 1m86, eu preciso usar. Então a batida de fora dele é o grande diferencial. A gente veio treinando isso há meses. Graças a Deus deu certo. Hoje ele foi quase que 100% — revela, antes de falar de mais uma arma letal de sua equipe:

— A velocidade também foi um dos grandes diferenciais da equipe. Eu sabia que a rapidez dos nossos pontas seria o coelho da cartola.   

Já com a medalha no peito, João contou que o nome da jogada foi fruto de uma brincadeira com os companheiros durante os treinamentos.

— A gente sempre treina, tem até um nome: arara voadora (risos). Eu sou a arara e saio voando por cima de todos — brincou o camisa 30.

O menino fez questão de enaltecer o trabalho da técnica do GEO de Santa Teresa. Para ele, o resultado espetacular se deve muito à exigente professora que consegue fazer com que os alunos comprem as ideias dela.

— Treinamos muito. A Dani é uma ótima treinadora. Sempre cobra a gente e se esforça muito. Não é à toa que somos tetracampeões.

O 37° Intercolegial é apresentado pelo Sesc, realizado pelo jornal O GLOBO e produzido pela Abadai Eventos.





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