Congresso de Abertura enfatiza a importância de seguir todas as medidas do protocolo sanitário
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Ano que vem o Intercolegial completará a incrível marca de 40 edições.  O Congresso de Abertura, realizado nesta quarta-feira (22/9), no auditório do Santa Mônica Centro Educacional, unidade de Madureira, marcou o reencontro de velhos amigos e adversários depois de mais de um ano de ausência. O evento selou a retomada da competição entre estudantes mais tradicional do Brasil, após a pandemia.

A mesa foi composta por Roberto Garofalo — diretor geral e criador do Intercolegial — e Sergio Freitas — coordenador técnico dos Jogos. Garofalo não escondeu a felicidade pela volta das disputas e fez questão de deixar claro que o “novo normal” vai ditar as regras. Conhecido pelo rigor técnico e por seguir fielmente o que está escrito no regulamento, através de seus organizadores, o Inter seguirá o mesmo padrão para o protocolo sanitário.

— O mais importante é que nós pudemos apresentar aos professores essa necessidade que vamos ter de cumprir o protocolo sanitário. Não haveria nenhuma razão de montarmos o Inter sem ter os cuidados necessários para atender os colégios, que são a grande base da competição. Nós tivemos uma bela resposta com 50 colégios inscritos, atingindo a nossa meta tanto no limite de escolas participantes, como também no preenchimento de todas as vagas nas seis modalidades deste ano — comemora o diretor geral, para logo em seguida voltar as atenções aos cuidados com a saúde:

— O rigor será muito grande e quis passar isso para os professores no Congresso de Abertura. Não vai ter mais ou menos. Vai ter sim ou não. Como eles conhecem bem a nossa relação e a maneira como a gente trabalha, foi um primeiro passo altamente proveitoso.

Sempre tendo o protocolo sanitário, elaborado pelo Hospital Sírio Libanês, como assunto principal, Garofalo e Sergio também falaram sobre o desenvolvimento do Inter 2021 e orientaram expressamente os participantes sobre a suma importância de participar dos congressos técnicos de cada modalidade. Neles serão fornecidos todos os detalhes dos procedimentos necessários para seguir as determinações dos cuidados à saúde, desde o horário de chegada, até o número de participantes por escola, passando pela alimentação durante o dia da competição, que ficará sob responsabilidade dos colégios, entre outros.

— As escolas vão precisar ter consciência de que será um ano diferente e teremos de nos adequar por um objetivo maior: cuidar da saúde da garotada. Já sou chato com os critérios técnicos e serei ainda mais, dizendo "não" com a maior tranquilidade. Se fizer o exame, mas sair da escola para tomar um refrigerante, por exemplo, não poderá mais entrar. Ficará de fora da competição — afirma Garofalo.

O alto custo de se realizar exames, que corresponde à metade dos gastos do Inter 2021, mostra a importância que os organizadores estão dando à saúde dos participantes. Todas as medidas possíveis serão tomadas, como medição de temperatura na chegada aos locais de competição, teste de antígeno nasal para detectar o coronavírus e higienização massiva, com totens de álcool gel espalhados. As escolas terão horários de chegada para fazer os testes e não poderão se atrasar, pois a pena é a desclassificação da modalidade.

Para encerrar, haverá acompanhamento de todos os participantes após a competição para saber se houve infectados nos times. Todas as escolas ficarão cientes caso aconteçam ocorrências de contamição. Por isso, é fundamental que todos se cuidem antes e depois das disputas, pois o respeito ao próximo é a base da prevenção.

O próximo compromisso do Intercolegial 2021 é o congresso técnico do handebol, marcado para o dia 29 de setembro, às 14h. O local ainda não está definido. O handebol será primeira modalidade a entrar em quadra na temporada, no fim de semana dos dias 2 e 3 de outubro.

O 39° Intercolegial é uma realização do jornal O GLOBO em parceria com o Sesc RJ e produção da Abadai.





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