Com apenas 12 anos, a pequena Andressa, camisa 12 do Garriga de Menezes, mostra talento ímpar no vôlei sub-18 não federado
Andressa Simões, levantadora do Garriga de Menezes, de Jacarepaguá, foi escolhida pelas companheiras, técnico e torcedores a craque da partida que garantiu o time sub-18 não federado na decisão do Intercolegial. O que chama a atenção é a idade dela: tem apenas 12 anos a caçulinha da equipe.
Menina tímida e de poucas palavras, o técnico Sergio Raja quase teve de dar entrevista por ela. Andressa quase não fala, mas em quadra mostrou comportamento de veterana ao ajudar a comandar a vitória. O Garriga de Menezes bateu por 2 sets a 0 o Notre Dame, inscrito por Ipanema, num confronto bastante equilibrado, no ginásio do Centro Educacional Luiz de Camões. As parciais foram 25/21 e 25/23.
—Sempre tento fazer o melhor possível no jogo — diz ela fazendo longa pausa e olhando para o céu como se estivesse pensando no que dizer mais.
Dez entre dez dessas meninas que jogam vôlei, principalmente as que disputam o Intercolegial, sonham poder jogar profissionalmente. Andressa não é diferente delas e quer conquistar este objetivo. Mas, no momento, a ideia é concluir o sétimo ano do ensino fundamental e seguir estudando.
Para Sergio Raja, Andressa é uma dessas jogadoras que surgem de tempos em tempos. Ele faz mil elogios à menina e acredita piamente que o futuro dela é promissor.
— Ela tem técnica, é muito veloz, além da inteligência e do raciocínio rápido. Já conversei com os pais dela. Daqui uns três ou quatro anos vamos procurar clubes para Andressa jogar, fazer testes. É um talento único e que precisa ser aproveitado — elogia o treinador sob o olhar tímido da jovem levantadora.
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