Bruno deixa comportamento rebelde de lado e se firma como no basquete do GEO Félix
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A rebeldia, o questionamento desmedido, não aceitar hierarquia ou liderança eram algumas das características de Bruno dos Santos, do GEO Félix Miéli Venereando, do Caju. Aos 15 anos o jovem mudou o comportamento quando conheceu Rafael Homsi, professor de educação física e técnico do time de basquete da escola.

— Bruno era “estourado”, questionava todo mundo, não obedecia a ninguém. Ele aprontou algumas, mas reconheceu os erros. Chegou a mim, pediu desculpas, ao grupo também. Hoje ele é merecedor de estar com a gente, mostrou ser ótimo aluno e bom rapaz. Bruno cresceu, está se tornado homem graças ao esporte e a ele próprio — atesta o treinador do time.

Bruno reconhece ter desobedecido, não ter aceitado conselhos e ter feito bobagens. Para ele, porém, ter ingressado no time do GEO Félix foi como uma espécie de ressurreição. O rapaz não diz abertamente o que fez, mas tem a certeza de que está no caminho certo.

— Ele (Rafael) me ajudou muito. Eu vacilava direto, mas amadureci depois que resolvi ouvir o que o treinador e outras pessoas tinham a me dizer. Posso afirmar que sou outro, amadureci, estou me tornando um homem melhor — diz o menino, visivelmente emocionado.

A vitória por 41 a 25 sobre o Colégio Independência, na decisão sub-15 não federada – em disputa no ginásio do Sesc Ramos –, parece ter sido fácil pela diferença de pontos. A partida, no entanto, estava complicada até Bruno entrar no terceiro período e marcar oito pontos seguidos, o que deu mais tranqüilidade à equipe.

A nova fase vivida pelo menino também lhe dá asas para voar e sonhar bem alto. Apesar de saber que não será nada fácil, o ala não esconde que seu objetivo é ser profissional como LeBron James, seu ídolo que defende o Los Angeles Lakers.

— LeBron é o cara, sou fã dele. Quero me tornar um jogador profissional de basquete, mas sei que não é mole. Estou lutando para chegar lá — garante Bruno, torcedor do Flamengo (NBB) e do Cleveland Cavaliers (NBA). — Se eu não me tornar jogador quero fazer faculdade de engenharia mecânica — completa ele.





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