Basquete do Edmundo Peralta rende frutos a Paty do Alferes, a terra do tomate
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Paty do Alferes é muito conhecida no Estado do Rio de Janeiro como a terra do tomate. Porém, ela também é famosa por outro aspecto. Ou melhor, por conta de um esporte: o basquete. Desde 2004 disputando o Intercolegial, o Colégio Estadual Edmundo Peralta Bernardes, nunca deixou de chegar a uma final na modalidade. Esse ano, a escola da rede pública completou sua décima participação na competição.

– No primeiro ano disputamos uma semifinal no Salesiano e vencemos o Colégio Militar na final da categoria sub 18 feminina – recorda o técnico do Edmundo Peralta, Franklin Sholna.

O professor Franklin descobriu o Intercolegial por meio da internet. Depois da primeira conquista, começou a ainda mais investir no esporte no colégio. Em 2006, recebeu uma verba do estado para melhorias internas. Com esse dinheiro, construiu uma boa quadra, colocou tabelas de primeira linha, reformou vestiários, fez uma linha completa de uniformes para os alunos. Mas faltou o principal: ter um ginásio.

– Quando uma matéria nossa saiu no jornal, o secretário estadual Wilson Risolia nos prometeu isso. Uma engenheira chamada Roberta Mongin chegou até a medir o espaço. Mas até agora ele não foi construído – lamentou Franklin.

Esse ano, o Peralta disputou o ouro em três categorias e saiu de quadra com “apenas” o bicampeonato na sub 13 não federada masculina, com vitória por 26 a 9 o GEO Felix Venerando, do Caju.

– Esperava um resultado melhor na sub 15 feminina. Acredito que o calor pesou um pouco, mas são fatores que pertencem ao esporte – analisou Franklin, referindo-se à decisão das meninas, em que o Edmundo Peralta foi superado por 26 a 9 pela Escola Técnica Estadual Henrique Lage, de Niterói.

– Vamos ver se em 2015 o Colégio Estadual Edmundo Peralta Bernardes briga pela décima primeira consecutiva por um ouro no Intercolegial – completou.




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